Quando um empreendedor abre seu pequeno negócio, seja em qual área for, ele é movido pela esperança e pelo otimismo. Mesmo lutando contra a correnteza das crises, estamos lá, firmes, para manter nossa empresa funcionando e gerando empregos. Por isso nossos números são impressionantes.
No Brasil, até o final do ano passado, éramos 6,3 milhões de micro e pequenas empresas (MPEs). No ano passado, foram criadas 731 mil novas MPEs, 21% a mais que em 2018. As políticas públicas levaram nada menos do que dois milhões de MEIs a saírem da informalidade. Estes dados do Sebrae mostram ainda que, para 71% deles, a formalização levou ao aumento das vendas.
Nosso segmento possui mais de 90% das empresas em Santa Catarina, onde geramos mais da metade dos empregos. Os números do país seguem nesta mesma direção.
Agora, vivemos certamente o momento mais difícil de nossas vidas, em consequência da pandemia da Covid-19. O espírito de luta, a fé, o trabalho incansável, tudo isso está no nosso DNA, desde o momento em que abrimos nossas portas. Mas como todo o ser vivo, nossa esperança também precisa de alimento. E pelo tanto que entregamos ao país, ao estado e a cada município, não pedimos muito. Com crédito facilitado que realmente chegue na ponta, menos burocracia e um tratamento realmente diferenciado, temos certeza que seremos mais uma vez fundamentais para reerguermos a economia, o país e, mais do que isso, a vida milhões de pessoas, empreendedores e trabalhadores. Disposição, temos de sobra. Só precisamos de mais apoio. Garantir a sobrevivência da micro e pequena empresa e dos microempreendedores individuais é garantir a sobrevivência do Brasil.
Rosi Dedekind
Presidente da FAMPESC
A FAMPESC foca sua atuação na defesa, o apoio e a capacitação das empresas de micro e pequeno porte. Há mais de 30 anos, a entidade trabalha em busca de melhores oportunidades, visando o fortalecimento do papel econômico, político e social do segmento. Saiba mais.