Plano de Logística dá mais competitividade à indústria, diz FIESC

Plano de Logística dá mais competitividade à indústria, diz FIESC

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21 de Maio de 2024

Presidente da FIESC destacou importância do planejamento e da integração dos modais para o desenvolvimento de SC; Governo de SC assinou nesta terça (21) autorização para contratar empresa que vai realizar o PELT, demanda antiga da federação

Florianópolis, 21.05.24 – Um dia histórico e um novo momento para a logística de Santa Catarina, com um direcionamento técnico e integrado aos investimentos em infraestrutura de transportes necessários para a competitividade da indústria. Essa foi a avaliação do presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), Mario Cezar de Aguiar, sobre a assinatura da autorização para a contratação da empresa que vai realizar o Plano Estadual de Logística de Transportes (PELT) de SC, que ocorreu nesta terça-feira (21) na sede da entidade em Florianópolis. 

O PELT é um planejamento para determinar quais serão as diretrizes de investimentos, inovações, mudanças e continuidades no sistema logístico catarinense, em especial aos modais de transporte. No plano são avaliados todos os corredores logísticos disponíveis e potenciais considerando suprimento e distribuição de cargas. 

“O plano era uma demanda muito antiga da FIESC e demais entidades do setor produtivo do estado. A maior vantagem do PELT é que ele é uma referência técnica para priorizar investimentos”, frisou o presidente da Federação.

Aguiar explicou ainda que, com o plano, será possível planejar o futuro da infraestrutura de transportes em SC, de forma a garantir a eficiência e a diminuição dos custos logísticos. “Isso traz benefícios ambientais e para a competitividade do Estado, pois a logística é um componente essencial para o desenvolvimento socioeconômico”, destacou. 

O documento assinado hoje pelo governo do estado com a empresa Infra SA, contratada para a execução do plano, prevê o investimento de R$ 4,2 milhões para a iniciativa. Segundo o governador Jorginho Melo, os recursos são oriundos de dividendos pagos pelo Porto de Imbituba ao estado, por meio da SC Par. “Santa Catarina merece e precisa de uma cartilha como essa para guiar as decisões em logística. Esse plano vai dar segurança a essas decisões e vai permitir que se façam obras com inteligência, com justificativas técnicas”, afirmou o governador.

O secretário nacional de Portos e Transportes Aquaviários substituto, Fábio Lavor Teixeira, destacou a importância de o estado ter um plano atualizado, que olhe para todos os modais e que garanta a integração entre eles.  

O secretário de Portos, Aeroportos e Ferrovias, Beto Martins, afirmou que SC não tinha planejamento nenhum de logística. “Até aqui éramos um estado sem bússola. A partir de agora, com esse planejamento, poderemos definir com a devida prioridade os investimentos no estado”, salientou. 

Execução 

A previsão do governo do estado é de que o trabalho leve, pelo menos, 18 meses para ser concluído. Segundo Cristiano Della Giustina, diretor de planejamento da Infra SA, o trabalho será feito em 5 etapas: mapeamento de metas, objetivos e estratégias, com a participação efetiva da sociedade por meio de suas entidades representativas; mapeamento da atual demanda de transporte de carga e de passageiros; levantamento da atual infraestrutura existente em todos os modais e da demanda futura; plano de ação com sugestão de investimentos e considerando a forma de alocação de recursos mais adequada para eles (recurso público ou parcerias público-privadas); e ainda uma estrutura de governança para monitorar a execução do plano e fiscalizar. 

Apoio da sociedade

Presentes no evento, os representantes de todas as entidades que compõem o Conselho de Entidades Empresariais (COFEM) parabenizaram o estado pela iniciativa e destacaram a importância de um documento técnico balizando as decisões e orientando prioridades e investimentos em infraestrutura de transportes para o desenvolvimento de SC. 

O presidente da Assembleia Legislativa de SC, deputado Mauro de Nadal, lembrou da necessidade de parcerias entre governo e a iniciativa privada para que as obras a serem sugeridas possam sair do papel. “O governo não tem condições de ser pai e mãe e de todos os projetos e demandas. Precisamos de parcerias com o setor privado”, afirmou. 

Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina – FIESC
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